Dois filmes. Um meu e outro de Adam Elliot.

Antes de mais é oficial, estou apaixonado...e estou a gostar! :-) Confesso que sinto vertigens, sempre tive medo de alturas (o que nunca me impediu de adorar uma boa montanha russa).
Mas não foi por isso que vim cá, aliás, como diz o Sérgio Godinho, "...por isso façamos o ponto e mudemos de assunto..."
Vi pela segunda  vez "Mary and Max". Um filme, baseado numa historia verídica, que fala de uma menina (Mary), vítima de bulling, solitária... e de um homem (Max) também ele solitário e com síndrome de Asperger. É uma história comovente, ou então sou eu que ando um bocado sensível (la estou eu a levar isto pelo mesmo caminho, já me dei uma palmada nas mãos!!!), embora seja necessário "aquele espírito", pois existem momentos um pouco parados. Deixo-vos o trailer, espero que fiquem com água na boca! :-)

P.S.: Um pacote de lenços poderá dar jeito.

Mmmmmm, será?????

E acabou mais um dia de folga (4ª feira santa)!! Manhã preenchida, tarde regada e noite encantada...

Pareço um miúdo a quem lhe ofereceram uma caixa de legos. Eu sei o que quero construír, mas não sei se tenho peças suficientes. Não sei por onde começar, mas sei como quero acabar! São estas (entre outras) as incertezas que eu tenho como certas! E sabem tão bem!!!!!  :-) Tenho o embrulho na minha frente, mas não sei se o quero abrir. Ok, vou ser sincero. Quero abrir!!!!!!! :-)

Vou querer "jogar" mais esta finalíssima. De peito aberto e coração na boca. Aliás, não sei estar em campo de outra maneira. Estarei eu apaixonado????? Vou aguardar (pacientemente) pela resposta.

O meu biju

O tempo voa. O que é natural com a ventanía que esta la fora.
Ha tempos o meu melhor amigo confidenciava-me que achava que eu devia "casar" (não no sentido literal). Talvez devesse! Arranjar uma sortuda que simultaneamente me tirasse as espinhas do peixe e da alma, me espalhasse a pasta na escova de dentes e me tratasse, por exemplo, por " meu biju".
Dizem que "quem espera sempre alcança". Nunca gostei muito desta frase. Talvez porque entra em contradição com aquela que diz que "as coisas não caem do céu".
Acho que vou continuar no "meio-campo", sem ficar parado nem entrando em grandes correrías, mas sempre com a bola no pé...

Três perguntas...

Como se colhe uma mulher?
Nem sempre é touro para colher
E o matador que há em mim
Não bandarilha num jardim.
Ser pegador tão floreado
Não faz que eu seja bom forcado.
Se da plateia vêm flores
A cada "Olé" eu sinto dores.

Como se apanha um coração
Sem dar o nosso por caução?
O caçador que há em mim
Não se deixa abater assim
Mas pelo disparo sem certeza
Ricocheteia a Natureza.
Se da culatra vêm flores
Eu digo ais mas não de dores.

Como se cala uma cantiga
Sem trautear quanto isso obriga?
O surdo-mudo que há em mim
Já ouve o anunciado fim.
De tão cinzenta previsão
Alaranjou-se-me a intenção.
Se te amordaço e dás-me flores
Que me castiguem justas dores.

                                 Retirado da música "Veio a Maria Clementina"- Maria Clementina

Bom ambiente

Foi com relativa atenção (nunca me consigo concentrar completamente neste tema) que li uma noticia na ultima edição da revista "Sábado". "Sexo sustentável" é mais ecológico. Quem o diz é Claudia Madeira, membro do movimento de juventude do partido Os Verdes, o Ecolojovem.
Eu, como fervoroso defensor do meio ambiente não posso estar mais de acordo. Como tal, decidi que a partir de hoje, além de reciclar e não atirar papéis para o chão, só faço sexo com "pés e cabeça" (este ultimo trecho não é para levar à letra).
Assim, apelo a todas as interessadas que se juntem a mim na luta por esta nobre causa. Os interessados que tenham "disponibilidade" também o poderão e deverão fazer. Quanto aos outros/as, bem... comecem um blog!

Agora a sério, devíamos cuidar melhor daquilo que é nosso!